Um milhão de barris por dia. O pré-sal já chegou lá, apesar dos urubus
Mas assim, quase em silêncio e com muito trabalho e capacidade técnica, a Petrobras chegou à marca de um milhão de barris de petróleo e gás na camada pré-sal do nosso leito marinho, nas contas fechadas para o mês de julho.
Exatos 1,0041 milhão de barris na medição do “óleo equivalente” – que considera a capacidade energética do gás natural que vem associado ao petróleo. Foram 812,1 mil barris diários, em média, de petróleo e 30,5 milhões de m³ de gás. Em julho do ano passado eram 480,8 mil barris/dia de petróleo e 16,2 milhões de metros cúbicos de gás natural, equivalentes, no total, a 582 mil barris diários. 69% a mais de petróleo; 88% a mais de gás natural e, na soma dos dois, um crescimento de 72,3% em apenas um ano.
E isso não tem óleo nem de Libra, nem de Beija-Flor (antes chamado de Franco)os dois mega campos em desenvolvimento. Não existe, em todo o mundo, nenhuma área de extração de petróleo em que a produção cresça nestes volumes e nestas taxas.
É disso que vamos “aliviar” a Petrobras? São estes os investimentos que devemos cortar para melhorar o “fluxo de caixa”? Até mesmo o endividamento da empresa – necessário para o volume de investimento exigido na epopéia do pré-sal – tem de ser considerado levando em conta a perspectiva de gigantescas quantidades de óleo que o pré-sal, do dia, vem provando que possui.
É preciso ser muito tolo para dizer que “há dúvidas sobre a viabilidade do pré-sal”. Tolo ou traidor de sua pátria e de seu povo.
*Fonte: Sindipetro - RS